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Nos últimos dias, o Instituto E.V.A. tem participado de diversos eventos no campo da educação, inovação e tecnologia, pois acreditamos no poder dessas redes como formas de articulação institucional para o desenho de futuras colaborações. Perceber que andamos de mãos dadas com outras mulheres que atuam nas fronteiras da inovação nos motiva a seguir adiante!
O Instituto E.V.A. esteve presente em um café da manhã promovido pela LSE Generate dedicado a mulheres inovadoras. Lá, nossa Diretora de Pesquisa, Maria Rita Villela, conversou sobre os desafios de instituições do campo da inovação social que não tenham por meta o lucro: como gerar investimentos para negócios e organizações que visem o impacto social, ambiental e econômico, mas cujos resultados não podem ser mensurados em cifras? Afinal, nem todas as organizações de inovação social e start-ups desejam virar unicórnios…
Foi um prazer estar com mulheres empreendedoras como Roberta Novis (PETSenior), Priscila Sara, Vanessa Moutinho (@reflorestarohumano), Isabele Vasconcelos (Delegada Policia Federal), Lara Machado (Designer e consultora de inovação), Geórgia Barbosa (@afroricas) e Taylor Wong e Laura-Jane Silverman (LSE Generate).
Celebramos a honra de fazer parte dessa poderosa aldeia de mulheres!
O LSE Generate é o lar do empreendedorismo na London School of Economics and Political Science. Ele se destina a apoiar estudantes e ex-alunos da LSE na construção de negócios em qualquer estágio, de qualquer setor e em qualquer lugar da aldeia global.
O Clube de café da manhã para mulheres inovadoras, organizado pelo Centro de Empreendedorismo da London School of Economics and Political Science, aconteceu no dia 19 de abril no Rio de Janeiro e contou com o apoio da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O dia 23 de abril foi de encontros extremamente produtivos para nós na Bett Brasil, a maior feira de tecnologia e inovação na Educação da América Latina, que nesta edição reúne 35.000 pessoas.
No foto: Stand da Plataforma Porvir - Inovações em Educação na feira.
Nossa Diretora e Conselheiras Denise Fonseca; Mariana Rosalem (CMI Brasil) e Cristiane Sanches (YDUQS) aproveitaram a oportunidade para se reunir com o Professor do MIT, Leo Burd (Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa) para explorar sinergias, oportunidades e novas ideias.
Na foto: Denise Fonseca; Cristiane Sanches; Leo Burd e Mariana Rosalem.
Pela primeira vez a Bett Brasil abriu um espaço para a Educação Pública, e a primeira roda de conversa que ocorreu neste espaço abordou um tema caríssimo para o Instituto E.V.A: “Educar para um futuro sustentável”.
Na foto: Auditório da Educação Pública na Bett - Brasil 2024.
Temas como desigualdades sociais, inclusão, cidadania, meio ambiente, mudanças climáticas, interdisciplinaridade e governança escolar foram tratados com cuidado, respeito e espetaculares exemplos de sucesso.
Na foto: Luciano Dias Monteiro, Diretor Global de Comunicação e Sustentabilidade da Fundação Santillana e Professoras representantes da escola rural ganhadora do Prêmio Escolas Sustentáveis 2023.
Também trocamos experiências e ideias com especialistas da área pedagógica de grandes sistemas de educação, que buscam levar conteúdos com excelência e inovação para as escolas particulares brasileiras, atingindo milhares de estudantes do país.
Na foto: Stand da SAS - Plataforma de Educação na feira.
A frase que marcou o espaço da Educação Pública na Bett Brasil 2024 neste dia foi:
“Não há mais dúvida de que o lugar de transformação social é a escola”.
Nós de EVA acreditamos nisso!
Na foto: Slide da apresentação do Grupo Santillana no Forum de Educação Pública.
Envolvida com muito trabalho e muitos aprendizados, nossa Diretora de Produto, Denise Pini Fonseca participou da Oficina de Construção do BAS: Princípios e Práticas da Avaliação Focalizada na Aprendizagem, realizada pelo CGC Connect na Graded School, São Paulo, nos dias 18 e 19 de abril.
O Balanced Assessment System (BAS) é um projeto global impulsionado pelo compromisso de reinventar a avaliação, para que ela se concentre em servir a aprendizagem, ao invés de classificar os estudantes. Dois inovadores e inspiradores especialistas, Kevin Bartlett (The Common Ground Collaborative®) e Jay McTighe (Understanding by Design®) uniram forças para enfrentar esta questão-desafio. Mesmo admitindo que este trabalho nunca termine, eles apostaram que suas ideias já estão “boas o suficiente” para serem experimentadas e, para isso, receberam educadores de nove escolas de alto perfil acadêmico do Brasil e exterior para colaborarem nesta Oficina.
Utilizando o BAS Planner, os professores presentes puderam refletir e exercitar os processos de construção de uma avaliação verdadeiramente focalizada na aprendizagem para as suas escolas.
Na foto a equipe da Pan American School of Bahia, com a qual o Instituto E.V.A. teve o privilégio de colaborar durante a oficina.
Entre os dias 09 e 12 de abril nossa Diretora de Desenvolvimento, Bruna Lessa Bastos esteve dedicada a se inspirar com o incrível grupo de pessoas reunidas em Oxford. No Skoll World Forum estavam presentes representantes da sociedade civil e governamentais, empreendedores sociais e artistas para promover ações coletivas voltadas à mudança social.
O mundo está passando por uma "policrise". Além da crise climática, há crescentes ameaças nucleares, o avanço (desregulado) da IA, a falta de preparo para pandemias futuras, e uma escalada de violência jamais vista desde a Segunda Guerra Mundial.
Como Mary Robinson, ex-Presidente da Irlanda e ex-Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, comentou, atualmente as pessoas buscam soluções populistas e instantâneas para problemas complexos. Mas o que é necessário hoje é uma visão de liderança consistente e de longo prazo, capaz de construir coalizões.
Sonia Guajajara, Ministra dos Povos Indígenas no Brasil, disse uma frase impactante que ficou conosco, "Precisamos reflorestar as mentes do mundo." Ela defende o reconhecimento dos povos indígenas e seus conhecimentos, afinal, embora compreendam menos de 5% da população indígena, preservam mais de 80% da biodiversidade do planeta. Foi reconfortante ouvi-la dizer que o Brasil terá a maior representação diplomática indígena na história, na COP 30 em Belém. Finalmente, esses atores-chave serão trazidos para a mesa de negociação. Talvez dessa forma o Brasil esteja dando um passo para alcançar uma perspectiva culturalmente diversa para uma transição justa, que impulsione uma Economia Socio-biodiversa para mostrar o que tem valor, e não só preço.
Wanjira Mathai, Diretora Executiva para África e Parcerias Globais no World Resource Institute, também foi inspiradora de ouvir. Ela trabalha com mulheres e jovens em soluções da África para a África. Ela fez um ponto crucial: as agendas do clima e do desenvolvimento estão competindo. Atualmente, a construção de resiliência e adaptação recebe menos atenção nas discussões sobre a crise climática. Mesmo que os pobres sejam 20 vezes mais vulneráveis, eles não são convidados a sentar à mesa de negociação. Sua grande questão é como liderar a África em direção a uma economia de baixo carbono que seja resiliente ao clima.
Celia Cruz, do Instituto Beja, enfatizou a importância de apoiar e capacitar uma visão de longo prazo na filantropia. Seu trabalho visa promover a mudança sistêmica ao examinar o ecossistema para entender como a filantropia pode acelerar o progresso. Ela é contra doações anuais se o desejo é um impacto sustentado.
Hillary Pennington da Ford Foundation também destacou a necessidade de considerar dinâmicas de poder e a importância de mudar as perspectivas dos doadores. Os doadores precisam entender que apenas evidências não garantem o sucesso das intervenções. Ter uma visão de longo prazo é essencial para a mudança sistêmica, bem como envolver as organizações apoiadas e beneficiários na tomada de decisões.
Bernadette Moffat, Diretora Executiva dos Serviços da ELMA Philanthropies (África), argumentou de forma impactante que a mudança sistêmica requer esforços multigeracionais, e a filantropia deve abraçar a complexidade. Há uma clara necessidade de colaboração aprimorada entre financiadores e sociedade civil para alcançar mudanças significativas e duradouras.
Rohini Nilekani, Presidente do Conselho de Rohini Nilekani Philanthropies, defende a filantropia global como catalizadora, mas enfatiza a importância de apoiar o crescimento e a evolução da filantropia local. Ela sugere treinar doadores, pois muitos lutam para permanecer relevantes em seus esforços para efetuar mudanças sociais. Tal desafio é recorrente, porque a mentalidade dos filantropos é transferida do setor privado para a sociedade civil, o que não está alinhado com a dinâmica da mudança social. É crucial reconhecer que a filantropia opera como capital paciente.
A principal conclusão destes dias é que a filantropia pode ser um catalisador para a mudança positiva ao promover a colaboração. Mas permanecem áreas críticas que precisam melhorar.
1. Muitos operam com base em agendas pessoais e mentalidades de caridade;
2. A dinâmica de financiamento precisa ser aperfeiçoada para aumentar a previsibilidade das organizações, facilitando os esforços colaborativos, em vez de perpetuar uma mentalidade de escassez no terceiro setor;
3. As normas de concessão de recursos devem evoluir para permitir que as organizações tenham tempo suficiente para efetuar mudanças significativas, o que significa que: a) doações de apenas um ano são um problema, e b) mais recursos precisam ser direcionados para apoio operacional geral;
4. As perspectivas devem se expandir para além das doações, para incluir outros mecanismos (i.e. empréstimos, equity, etc.);
5. Organizações locais impactantes perdem financiamento significativo devido à falta de visibilidade;
6. A mentalidade dos filantropos é muitas vezes transferida do setor privado para a sociedade civil, o que não está alinhado com a dinâmica da mudança social;
7. A abordagem atual de mensuração de impacto focada em controle e números muitas vezes enfatiza os outputs (informações sobre execução) em vez dos outcomes (resultados, sucessos e fracassos), e
8. Os financiadores precisam ser incentivados a se envolver mais de perto com os problemas, envolvendo uma colaboração mais profunda com organizações locais que há muito tempo estão abordando tais questões, e continuarão a fazê-lo mesmo após as tendências e o interesse filantrópico diminuírem.
O fio condutor de quase todas as falas é que a "policrise" que enfrentamos na atualidade requer pessoas e instituições com uma visão de liderança – na política, na filantropia, e em todos os espaços - continuada e de longo prazo, capaz de ouvir profundamente, aprender, construir coalizões e trazer para a tomada de decisão atores normalmente excluídos.
Saímos inspiradas para nos unir a esse esforço coletivo de "reflorestar" mentes com novas perspectivas e valores. Aliás, isto está no coração do trabalho do Instituto de Educação Socioambiental Educadores . Valores . Aprendizados (Instituto E.V.A.).
Letramento SocioAmbiental, revista editada pelo Instituto E.V.A. desde agosto de 2023, lançou no dia 15 de março de 2024 o dossiê Educação socioambiental e inovação com impacto social. Sob a coordenação de Maria Rita Villela, Diretora de Pesquisa do Instituto E.V.A., o dossiê propõe reflexões densas sobre conceitos, experiências e vivências do que no Editorial ela chamou de "A era dos projetos e negócios de impacto social".
Visite a página de Letramento SocioAmbiental e submeta a sua contribuição!
Nossa Cofundadora e Diretora de Pesquisa, Maria Rita Villela, participou nesta quinta-feira, dia 07 de março de 2024, do evento “Diálogos do Sinal para a Bioeconomia” a convite da Fundadora do Sinal do Vale, Thais Corral. O encontro trouxe inclusão e diversidade ao contexto do G20 e marcou a primeira reunião das parceiras do SHE changes climate no Brasil.
SHE changes climate é um movimento global que defende a inclusão e a diversidade em todos os níveis de tomada de decisão para enfrentar a crise climática e moldar um futuro sustentável para todos.
Sinal do Vale é um espaço, localizado na área rural do Município de Duque de Caxias, RJ, voltado para a regeneração de ecossistemas de comunidades e de indivíduos por meio de relações inspiradoras e experiências de aprendizagem.
Marcaram presença no evento importantes organizações lideradas por mulheres, dentre elas: a Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH); o movimento Viva Água e representantes da rede #GeraçãoRestauração da UNESCO.
Maria Rita destacou cinco aprendizados para compartilhar com E.V.A.:
1 - O campo da Bioeconomia precisa ser mais inclusivo com as mulheres e as comunidades de base que elas representam;
2 - Isso requer o envolvimento do poder legislativo, pois mecanismos de incentivos a essas ações precisam estar desenhados, facilitados e regulamentados por lei na forma de políticas públicas;
3 - Para evitar barreiras de acesso, mecanismos financeiros devem ser oferecidos de forma descentralizada, desburocratizada, em linguagem acessível e adequada às realidades e necessidades locais;
4 - É preciso que haja formação das bases comunitárias sobre a disponibilidade desses recursos e sobre como acessá-los, onde o envolvimento das mulheres - lideranças comunitárias, educadoras e professoras - é fundamental;
5 - A Educação Socioambiental formal é a maneira mais estruturante de engajar comunidades locais em iniciativas ligadas à Bioeconomia a médio e longo prazos.
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